MUSCULAÇÃO X CÉREBRO
Muita gente acaba não se identificando com o exercício físico, especialmente, musculação devido a um estereotipo popular que enfatiza a estética e apenas benefícios para “o corpo”. Muitos falam que não treinam por que “não precisam ficar bombados”. Ou que erroneamente consideram pessoas que se dedicam a treinos como “mente vazia”.
Pois bem, estudos consistentes dos efeitos do exercício resistido, tanto no funcionamento quanto morfologia cerebral, vem se mostrado positivos tanto para prevenir quanto para tratar problemas neurológicos. É importante disseminar que o cérebro é fortalecido pelos treinos, mas para que isso seja amplamente divulgado precisamos que a musculação seja cada vez mais associada com ele e não apenas a corpos.
Autores destacam que, apesar de ser comum focar no exercício aeróbio, as evidências sobre musculação estão cada vez mais consistentes, inclusive, estudos mostram que após 4 semanas de treino já é possível verificar melhoras na função cognitiva tanto de pessoas saudáveis quanto pessoas com problemas cognitivos, de diferentes idades. As adaptações também foram identificadas no nível corticoespinhal, bem como na estrutura e função do cérebro.
Podemos também exemplificar que exercícios resistidos podem melhorar atenção e aproveitamento das informações em sala de aula em crianças e adolescentes; melhorar a capacidade produtiva e intelectual de adultos; prevenir e tratar perdas cognitivas nas pessoas mais idosas, além disso, ela pode servir como auxiliar no tratamento de diversas doenças, como doença de Parkinson e Alzheimer.
Eis que aqui cabe uma adaptação a famosa frase de Nuno Cobra de que “Corpo frágil não sustenta espirito forte” para “Corpo frágil não sustenta mente brilhante”.
Conheça sua individualidade biológica e treine de acordo com suas capacidades de desenvolvimento físico.
Salus Dermatoglifia
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